Higienização Hospitalar pode SALVAR VIDAS

Ambiente higienizado, Paciente Seguro! 

Atualmente, estamos vivendo um momento singular na saúde diante o preocupante aumento de bactérias multirresistentes em ambientes hospitalares. Essa proliferação desenfreada causa um impacto muito grande na mortalidade.

O índice de infecção hospitalar supera a média mundial, atingindo 14% das internações no Brasil, segundo o Ministério da Saúde.

As infecções hospitalares são problemas de saúde pública e uma preocupação constante para os profissionais da área.

Os hospitais exigem cuidados especiais relacionados à sua higienização. Por se tratar de locais com alto índice de concentração de bactérias, microorganismos e vírus nocivos à saúde.

Por isso, a higienização hospitalar é indispensável para prevenir a contaminação de bactérias multirresistentes nocivas à saúde dos pacientes, visitantes e profissionais que atuam no local.

O objetivo da higienização é garantir a segurança e bem-estar de todos, por meio da remoção de sujeiras térmicas, químicas ou mecânicas dos ambientes.

Riscos da FALTA de Higienização Hospitalar.

Você sabia que as infecções hospitalares aumentam o tempo de internação e os custos com a assistência médica?

A Organização Mundial da Saúde (OMS), vem alertando a população mundial para uma crescente resistência bacteriana a antimicrobianos, especialmente no que diz respeito às infecções associadas aos cuidados com a saúde. 

Esse tipo de contaminação são provocadas por microorganismos que se aproveitam das fragilidades no sistema imunológico de pacientes que encontram-se em tratamento hospitalar.

As condições mais comuns que expõe à vulnerabilidade estão as infecções urinárias e na corrente sanguínea associadas ao uso de cateter, e ainda, a pneumonia ligada à ventilação mecânica.

Mapeamento genético e a capacidade de sobrevivência bacteriana em UTI’s.

Em 2019, foi realizado um mapeamento genético pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP) da USP, que acusou resistência de determinadas bactérias à limpeza diária de áreas tratamento intensivo, como a UTIs.
No mapeamento genético, foram constatadas diferenças na composição da microbiota das superfícies das UTIs adulta e neonatal.
Foram utilizadas técnicas de sequenciamento de nova geração, ou seja, recursos que indicam uma quantidade de gêneros e espécies de microrganismos superiores ao cultivo em laboratório.
Atualmente, cerca de 97% das bactérias de qualquer categoria não são cultiváveis. O que isso quer dizer?

Algumas propriedades não permitem a imitação em laboratório, pois geralmente são elementos que vivem nos ambientes mais extremos.

Além disso, foi possível reconhecer que várias bactérias causadoras de doenças se alojam nesses locais, tornam-se multirresistentes aos produtos de limpeza ou desinfecção utilizados para minimizar o risco de contaminação hospitalar. 

Segundo a pesquisa, o consumo de medicamentos antibióticos não deixa de ser a única causa do aparecimento de bactérias multirresistentes.

Identificação de Bactérias e Microrganismos nos Hospitais.

De início foi feita a extração de amostras das superfícies de colchão no sentido de localizar qualquer sinal da presença de agentes infecciosos nas camas, maçanetas, respiradores, suporte de soro e outros equipamentos.
Os pesquisadores utilizaram o sequenciamento de nova geração para isolar o DNA de todos os microrganismos presentes nas amostras no laboratório.
Assim, foi possível estudar a diversidade desses dados a partir de um marcador genético, para classificar filogenética dos microrganismos presentes nos materiais coletados.
No caso, eles manipularam o gene do RNA ribossômico 16S - um gene muito bem conservado porque está relacionado a uma organela essencial para a sobrevivência das bactérias.
Realizar a higienização adequada é o meio mais eficaz e seguro para prevenir a proliferação de agentes infecciosos pelos ambientes, segundo o Manual de Higiene Hospitalar de São Paulo

Como deve ser feita uma higienização hospitalar correta?

A partir de procedimentos rigorosos e medidas preventivas, pode-se remover qualquer tipo de elemento que comprometa a saúde dos pacientes, visitantes e todos os profissionais atuantes no hospital. 


Existem alguns tipos de higienização hospitalar:

  • CONCORRENTE - Limpeza diária e frequente, caracterizada pela coleta de resíduos, higienização do ambiente e reposição de materiais usados. 
  • TERMINAL - Acontece quando há transferência ou óbito do paciente, onde é realizada a limpeza de superfícies mais próximas aos pacientes: maçaneta, interruptor, campainha, controle de ar condicionado e televisão.
  • MANUTENÇÃO - É executada entre os intervalos da limpeza concorrente. Os profissionais retornam aos quartos, verificam se o paciente teve um curativo, se sujou a mesa de refeição ou se utilizou o banheiro, para então manter o ambiente em ordem e devidamente higienizado.
Ona


Manter um ambiente saudável e livre de agentes infecciosos faz parte da biossegurança dos hospitais, segundo a norma regulamentadora da Organização Nacional de Acreditação (ONA).

Etapas para uma Higienização Hospitalar Segura.

As empresas especializadas devem seguir três medidas essenciais para executar uma higienização hospitalar segura.

  1. Higienização é o processo que atua profundamente na remoção de sujeiras e resíduos, atuando de forma específica nas superfícies e no ambiente por meio de aparelhos tecnológicos que garantem a esterilização e desinfecção integral.
  2. Desifecção é caracterizado pela destruição de agentes infecciosos e detritos através de produtos específicos que agem diretamente na preservação de um ambiente hospitalar limpo.
  3. Esterilização com o auxílio da tecnologia é possível eliminar microrganismos, fungos, bactérias e protozoários de instrumentos médicos com agentes químicos ou físicos.

Pequenas ações, geram grandes resultados.

O simples ato de lavar as mãos corretamente e manter os ambientes devidamente higienizados, pode evitar a disseminação de bactérias multirresistentes.

O manual “Segurança do Paciente - Higienização das Mãos”, da Anvisa, evidencia que apesar da existência de fortes indícios de que a adequada higienização das mãos é uma da medidas mais importantes para a redução da transmissão cruzada de microrganismos e das taxas de infecção hospitalar.

Por outro lado, a adesão a estas recomendações permanece baixa entre os profissionais de saúde, com taxas que variam entre 5% e 81%, tendo a média de 40%.

O que diz a ONA para a biossegurança hospitalar?

Seguindo as diretrizes da ONA torna-se possível realizar procedimentos internos para o alcance da eficiência no atendimento, assistência e higienização prestados pelos hospitais.

Os benefícios do ONA para os hospitais

  • Garantia de um programa interno de qualificação contínua
  • Higienização Hospitalar adequada;
  • Reconhecimento no mercado;
  • Garantir segurança e qualidade de metodologias assistenciais de saúde aos pacientes e profissionais de acordo com as necessidades legais;

Infecções Bacterianas em Hospitais do Brasil e do Mundo

Segundo as metas do Programa Nacional de Prevenção e Controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (de 2016 a 2020), foi registrada a incidência de cinco infecções primárias da corrente sanguínea laboratorial a cada mil cateteres venosos centrais por dia em UTI adulto.

Os dados se referem às UTIs dos quase dois mil hospitais do Brasil, integrados ao documento publicado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). 

Embora seja uma grande ameaça à saúde humana, esse tipo de infecção é um dos mais comuns dentro dos hospitais. 

Os tipos de limpeza se diferem de acordo com as necessidades dos ambientes. Temos um olhar diferenciado conforme a classificação de risco de contaminação. As empresas precisam saber mais sobre bactérias multirresistentes e como tratá-las”.

Denise Nitzke

Assessoria de Enfermagem da De Luca

De acordo com a OMS, cerca de 10% dos pacientes hospitalizados irão contrair uma infecção associada aos cuidados com a saúde. Esse número sobe para 30% em pacientes internados em UTIs de países desenvolvidos, podendo triplicar em países em desenvolvimento.

Os Estados Unidos por exemplo, acumula US$ 97 a 174 bilhões de custos acumulados diante de cerca de 72 mil óbitos anuais em razão de infecções hospitalares, conforme o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, sigla em inglês).

Adotar medidas preventivas para a higienização hospitalar é o meio mais eficiente para salvar vidas e preservar o ambiente de elementos prejudiciais à saúde.

Cadastre-se e garanta a segurança do seu hospital!

Deluca Hospitalar
Endereço

Rua Gino Guazzelli, 27
Baeta Neves - CEP 09760-570
São Bernardo do Campo - SP

Contato

Email: delucaservicos@delucaservicos.com.br
Telefone: (11) 4331-1736 | (11) 4332-8913